sexta-feira, 11 de março de 2011

Liberdade



É como um suspiro dentro de você. É possível ouvir o próprio coração batendo, saltitando, pulando, pulsando. A paz e a confusão lhe tomam conta. Numa briga constante de pertubação e calma. De euforia e tranqüilidade. A felicidade surge. Num sorriso breve e bem humorado. Tímido de mentira e vergonha. E esperto como uma conquista planejada pelo olhar. 

Às vezes você sente um arrepio leve. Causado pelo toque na nuca, pela fala próxima aos lábios ou pelo simples fato do momento, da presença, do instante. Suas mãos tremem em pensamento. Sua voz tem eco nas suas idéias, mas é muda na realidade. O abraço é a única libertação daquela agonia e "sofrimento". Mas se as faces se tocam ligeiramente; se o coração bate, saltita, pula e pulsa naquela hora. Não há mais hora que segure, nem tempo que impeça. O fato premeditado. O beijo concretizado.

(Ai se fosse fácil escrever em palavras este belo acontecimento)

A paixão conquista o ser humano pelo olhar. Domina-o pelo suspiro e pelo toque. Mas é impossível ela tornar-se amor se não pela "libertação". Pois "dois" só se tornam "um" quando "um" aceitar a presença de "dois". Como em uma música do Jota Quest: "A nossa liberdade é o que nos prende.".

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