sábado, 24 de dezembro de 2011

Novo Ano Novo

Eu poderia muito bem escrever um lindo texto de final de ano, mas prefiro colocar aqui os textos que escrevi próximos a data de 31/12/2011:





Mas...
"Eu não diria que meu ano foi dos melhores.

 Mas tenho certeza de que foi sem arrependimentos.
 Eu não diria que neste ano não houve erros. 

Mas com certeza houve aprendizados.


Eu não afirmaria que este ano não teve lágrima e desentendimentos.
 Mas tenho certeza que houve sorrisos relembrando histórias de anos passados.

Eu não diria que este ano não houve perdas. Mas notavelmente houve mais conquistas e esperanças.
Eu não diria que foi perfeito. Mas confirmaria que cada dia foi único, essencial e especial."




Um Ano

"Um abraço a todos os solitários.
Um sorriso a todos os deprimidos.
Um "bom dia" a todos os perdidos.
Um beliscão em todos os que não acreditam.
Um beijo em todos com corações partidos.
Um olhar para todos aqueles com crise de existencialismo.
Um sorriso de criança para todos que perderam a fé.
Um caderno para todos os poetas anônimos.
Um avião de papel para todos os sonhadores.
Uma lâmpada a todos cheios de ideias.
Uma flor a todos que acreditam no Mundo.
Um grão a todos os insaciáveis.
Um "até logo" para os que não querem sentir saudade.
Um "adeus" para todos que se foram sem se despedir.
O passado para todos aqueles que não aprenderam com os erros.
O presente para todos que se sentem esquecidos.
O futuro para os incertos.
O ano para todos os que dizem que vão mudar."




Sem promessas

"Não vou prometer a eternidade, mas lembranças e memórias eternas.
Não vou prometer estar sempre presente, mas matar a saudade.
Não vou prometer sempre verdades, mas mentiras para boas surpresas.
Não vou prometer que tudo ficará bem, mas farei tamanho esforço para ficar melhor.
Não vou prometer que não irei cometer erros, mas coragem para admiti-los.
Não vou prometer sempre sorrisos, mas lágrimas de felicidade.
Não vou prometer criar planos concretos, mas realizar planos abstratos.
Não vou prometer fazer desse Ano diferente, mas único como todos os outros!"

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

SEGREDO



E vou contar um segredo aos curiosos e aos duvidosos.
Contar porque seu sorriso desperta com uma lembrança
Ou uma lágrima escorre no rosto da saudade.
Vou explicar porque estamos tão perto dos sonhos,
mas tão iludidos em não realiza-los

Vou te contar o segredo do universo, das estrelas, da vida
Vou falar dos olhares e dos gostos do amor.
Vou tentar explicar o segredo da palavra calada
E do silêncio de um grito
E você pode contar para todo mundo, mas não cabe a mim decidir se eles vão acreditar

Vou falar sobre o percursos dos rios da fé e da coragem
Vou contar sobre o que os ventos dizem quando sopram
E as batidas de seus coração ao ver aquela pessoa
Vou cochichar o segredo que as raízes das velhas árvores guardam de nossa história
Vou contar o que faz você se aproximar de desconhecidos e torna-los amigos.

Falar sobre o mar que leva uma garrafa com uma mensagem
Sobre o bater das asas de um borboleta
Sobre uma gota a equilibrar-se harmonicamente na folha
Vou contar o segredo da natureza...da natureza humana
E você pode contar para todo mundo, mas não cabe a mim decidir se eles vão acreditar

Vou contar de onde viemos e para onde vamos
Vou contar sobre o poder da crença
Falar porque o Mal as vezes vence o Bem
Vou contar o segredo que te prende ao hoje e o impede de enxergar o futuro.
Falar sobre o arrependimento, a presença, o ato e a ausência.

Cochicharei sobre a vida na morte, mas principalmente a morte na vida
Vou contar sobre as guerras políticas e suas mentiras
Sobre as guerras humanas e suas loucuras
Contarei o segredo da raiva que se transforma em ódio e o concretiza em morte
E também falarei o segredo da bondade que se transforma em amor e se concretiza em abraços.
Mas não cabe a mim decidir se irá acreditar

O segredo é o maior mistério que você possui: a VIDA.

(Tem coisas que a própria ausência, o inexplicável, o incompreensível expõem)




Por que navegar?





Nas águas de meu mar, de vosso mar e de nosso mar?


Porque quero me aventurar nas águas profundas de vossas dúvidas. Quero navegar na incerteza de vossas palavras. Quero mergulhar na imensidão desta inexatidão.

Sou uma navegadora, uma capitã. Escrevendo e desenhando os mapas de minha alma. Meu percurso é a 
realidade, mas meu destino é a imaginação.


Do que adianta o mar sem os ventos certos e errados para me acompanhar?
A terra firme é apenas para adormecer. Meu caminho são as águas, mas me pergunto se minhas ondas não são feitas de nuvens e estrelas a me levar.