quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Sua graça era colorir sorrisos

Existiam certas verdades que ela escondia atrás daquele sorriso. Verdades que ela prometeu que nunca seriam reveladas. Certa vez, ela ouvira na televisão que as pessoas criavam suas próprias máscaras para se adaptarem ao ambiente ambicioso do ser humano. Ela tinha que criá-las para se proteger desse ambiente e não se adaptar a ele. 



Quem a visse jurava que estava enxergando a própria felicidade humana. Na realidade eles não enxergavam a sua alma. Eles viam o que era lhes agradavam. E ela usava seu sorriso para que eles não vissem a própria desgraça. Mas o maior de seus atos talvez nem fosse a falsidade da felicidade, mas a capacidade de despertar sorrisos.

A jovem nunca soube na realidade se os sorrisos que despertavam eram falsos como o dela ou verdadeiros como o que gostaria de ter. Mas se um dia lhe perguntassem porque finge felicidade, ela se manteria calada, para cultivar a verdadeira alegria. Diz ela que era a mágica-palhaça desse mundo. Mágica porque sabia enganar e palhaça porque fazia os outros rirem e ela mesma não caia na graça com a mesma graça.

Frágil, pálida e misteriosa. Mas acima de tudo forte. Muito forte, além do que parecia ser. Pois conseguia ouvir as angústias e dores humanas, conseguia senti-las e acima de tudo conseguia combatê-las com um simples rabisco no rosto: seu sorriso

E quem disser que ninguém pode aguentar tanta dor sozinha. Ela responderá em suas palavras aqui escritas: "Quem me dá forças são as crianças onde enxergo a esperança,  minha família que me ensina a ser perseverante, meus amigos que despertam meus sorrisos verdadeiros, é o beijo da pessoa amada que me revela o amor verdadeiro. E finalmente, as palavras e os contornos que me permitem libertar e  colorir sorrisos."

sábado, 15 de setembro de 2012

Amizade



No colégio católico elas se encontraram
Ainda aprendendo a escrever as palavras
Mas já conversando a eterna amizade em falas

Alguns anos se passam e o espaço permanece o mesmo
Mas seus tempos estão agora divididos
Pela tarde e pela manhã
Que nos dias de escola com a convivência
Transformam-se em uma hora de eterna permanência

E a escola ainda promete o reencontro
E desta vez são quatro anos no mesmo tempo e espaço
E quando um dia era apenas duas
Duas hoje são seis. Agora também suas.

E o espaço põe a prova a nossa amizade
Mas o tempo passado confirma
O que já se viveu não pode ser esquecido
Apenas contribui para o que ainda pode ser construído

Quatro anos novamente se passam
E agora a velha amizade conquista parte do mundo
Mesmo ausente no dia de sua "nascença"
A Amizade oferece um presente: a presença