A amizade é algo curioso. Tem algumas pessoas que simplesmente aparecem já fazendo a diferença. E as vezes, simplesmente um momento que parece cotidiano, faz você lembrar delas: você numa escada lembra quando vocês pediram pizza e não sabiam em que casa comer, por fim decidiram comer na escadaria do prédio; ou então você em um ponto de ônibus simplesmente olha para rua e começa a rir porque lembra da piada que você e sua amiga fizeram em um dia muito diferente daquele; ou você olha para uma escola e lembrar de quando você e seus amigos eram crianças e faziam os sonhos se realizarem (mesmo que eles só realizassem na sua cabeça).
As vezes me pego olhando para as estrelas e fazendo pedidos para que as alegrias de meus amigos sejam eternas. Olho para as estrelas também imaginando as pessoas queridas que perdi e sem perceber uma lágrima insiste em cair.
A Lua é minha confidente, minha amiga imaginária. Ela sabe algumas coisas que poucos amigos sabem. Mas ela é a unica que não pode me dar coragem como os daqui fazem, ela não me da segurança, nem amor; não me da paz e nem me pertuba. A Lua é minha amiga presente e ausente, o que a torna minha confidente é saber realmente o que se passa em meu coração, quando na verdade quem eu mais quero que saiba, simplesmente não presta atenção.
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