terça-feira, 14 de agosto de 2012

Escrevo



Eu poderia escrever milhares de palavras cantadas ou faladas para dizer e ser quem sou.
Minha inspiração não tem um autor. Tem narrativa, personagens, cenários e música.
Escrevo o som mudo da vida de sonhadores
que calados mudam o mundo como verdadeiros arquitetos do Bem
Contorno as palavras presas na garganta de milhões. 
Desenho os contornos das falas de amigos, desconhecidos e inimigos.
Para mim um vicio. Para outros loucura.
Loucura boa que se conecta com outros...tantos...loucos.
Escrevo sobre um passado destinado, um presente ausente e um futuro concreto.
Que na minha cabeça vira poesia, prosa, crônica.
E por mais que eu escreva eu nunca vou me sentir satisfeita desta fome.
Pois meu lápis só cairá quando as linhas curvas que escrevo
não encontrarem mais a inspiração.

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